9 cervejas artesanais brasileiras para tomar no frio

Minha seleção, em nenhum critério científico-sommelierzístico! Nove cervejas para fazer o frio passar longe!

Esta lista é completamente pessoal e sem nenhuma pretensão sommeliersística/profunda-conhecedora-do-tema. Simplesmente cervejas brasileiras artesanais que provei, gostei e penso combinar com temperaturas amenas.

Inclui alguns rótulos com maior teor alcoólico e malte torrado (ou seja, parceiras do frio). Também curto sour com queijos (se está errado, dane-se) e acho delicioso tomar uma belgian blond num dia gelado e de sol aquecendo o corpo (pecado? well…). Sendo assim, aproveite se concordar comigo. Se não concordar, apenas beba bem e seja feliz.

Cacau Wee, Bodebrown, 8%

Da curitibana Bodebrown, o rótulo me convenceu de que cervejas com adição de cacau podem ser excelentes e não apenas líquidos doces em excesso e sem personalidade. A vencedora de medalha de Ouro do Mondial de La Bièrre de 2014, em Montreal, leva sete tipos de maltes e adição de cacau baiano. Notas de caramelo, castanhas e final potente, amargo e torrado.

Valor médio: R$ 27

Caos, Bamberg, 8%: uma das cervejas sazonais da Bamberg

Caos, Bamberg, 8%

Uma das minhas cervejarias favoritas, a Bamberg, de Votorantim, produz exclusivamente rótulos da escola alemã. Esta Doppelsticke (originária de Dusseldorf) rola apenas uma vez por ano. Tem pegada maltada, toque herbal e final tostado – leve – e amargo. Dá pra beber o dia todo…

Valor médio: R$ 17

Corleone Las Mafiosas, Backer, 7,7%

Da ótima mineira Backer, que trouxe para o Brasil a mestre-cervejeira americana Alex Nowell para criar rótulos da série Las Mafiosas. É uma Imperial Red Ale equilibradíssima, que traz o dulçor dos 5 tipos de malte e notas caramelada sem ser nada enjoativa. Fundo cítrico.

Valor médio: R$ 22

Transatlântica, Invicta, 6%: criação dos cervejeiros Rodrigo Silveira (brasileiro), Sebastian Mergel (alemã) e do belga Sebastien Morvan

Transatlântica Brett, Invicta, 6%

A Invicta, de Ribeirão Preto, convidou o cervejeiro alemão Sebastian Mergel (da Bierfabrik) e o belga Sebastien Morvan (da Brussels Beer Project) para produzir esta cerveja com levedura selvagem, as Brettanomyces. Notas de frutas amarelas, como carambola e cajá (da qual leva adição), leveza e lúpulo presente.

Valor médio: R$ 36

Oatmeal Stout, Cevada Pura, 5,9%

Da Piracicabana Cevada Pura  com aroma achocolatado e sabor que remete bem ao café. A aveia (oat) dá cremosidade. Quem gosta de amargor vai se frustar: está muito mais pra maltada.

Valor médio: R$17 

Rio de Colonia, 2Cabeças, 6%

A carioca 2Cabeças Rio de Colônia foi produzida em parceria com a Freigeist Bierkultur, de Colônia, Alemanha. Viciante e fresca, é uma stout com pitanga e flor de sal, azedinha, levemente torrada e super equilibrada. Palmas.
Valor médio: R$ 26

Belgian Blond,Catedral, 7%: aroma característico da levedura belga, lembrando pão.

Belgian Blond,Catedral,  7%

A cervejaria Catedral, de Maringá, fabrica este rótulo com aroma característico da levedura belga, que lembra pão. Levemente doce, porém com presença do álcool.

Preço médio: R$ 22

A Piscadinha, Cervejaria Urbana, 4,5%

Paulistana, a Urbana faz ótimas cervejas com nomes e rótulos sacaninhas. Esta Black IPA cremosa tem lúpulo bem cítrico e aroma intenso de café. Amargor na medida.

Valor médio: R$ 14

Gasoline Soul, Morada Cia. Etílica, 6,7%: em homenagem ao mundo do motociclismo

Gasoline Soul, Morada  Cia. Etílica, 6,7%

O rótulo da  Morada foi criado em homenagem aos motociclistas. Cremosona, tem característica adocicada, lembrando caramelo, e amargor certeiro apenas no final.

 Valor médio: R$ 24